Urologista para mulher: um especialista na saúde feminina

mulher sorrindo para foto pois está em tratamento com um urologista para mulher

Ao pensar no trabalho de um urologista, é normal relacionar este profissional à saúde masculina. Porém, ao contrário do que se possa pensar, o urologista também ajuda – e muito – na saúde das mulheres.

Entre as doenças voltadas à saúde feminina que são tratadas pela Clínica Urotelles estão as várias formas de pedras (cálculos) nos rins, além do câncer de bexiga e de rim.

A seguir, saiba mais informações sobre essas doenças e os tratamentos que fazem parte do trabalho de um urologista para mulher. Siga a leitura!

Urologista para mulher: doenças e tratamentos da Clínica Urotelles

Na Clínica Urotelles, os tratamentos disponíveis para o público feminino estão focados nas litíases urinárias (cálculos renais) e nas neoplasias malignas do trato genitourinário, principalmente no que diz respeito à bexiga e aos rins.

Câncer de bexiga

O câncer de bexiga é a segunda neoplasia maligna mais frequente do aparelho genitourinário. A sua origem é multifatorial (interação entre genética e ambiente), sendo a idade avançada (acima de 60 anos) um dos principais fatores de risco. A doença também tem relação forte com o tabagismo e com a exposição a agentes químicos.

O principal sintoma de câncer na bexiga é o sangramento na hora de urinar (hematúria). Mas, dependendo do caso, podem ser encontrados mais sintomas, como urinar com frequência maior do que usual ou apresentar dor durante a micção, fluxo de urina fraco, entre outras alterações miccionais.

O tratamento para o câncer de bexiga varia de acordo com o nível em que o tumor está avançado. Esses tumores podem ser divididos em:

  • Tumores superficiais: o tratamento ocorre, basicamente, através da ressecção transuretral (endoscópica). Como alternativa, em casos onde há risco de recidiva ou de progressão para estágios mais avançados, pode-se introduzir quimioterápicos ou imunoterápicos no interior da bexiga;
  •  Tumores invasivos: a invasão da camada muscular (detrusor) da bexiga, observada em até 15% dos casos, compromete a chance de cura do paciente. Nessas condições, a cistectomia radical (retirada completa da bexiga) é o tratamento mais indicado. Normalmente realiza-se a retirada dos linfonodos da pelve para melhorar a chance de cura e melhor definir o nível de avanço da doença. Em casos selecionados, indica-se quimioterapia antes da cirurgia buscando facilitar tecnicamente o procedimento;
  • Tumores metastáticos: a presença de metástases regionais ou à distância é um indício de pouca probabilidade de cura. O tratamento inicial passa a ser quimioterapia, na esperança que ocorra desaparecimento das metástases para, posteriormente, avaliar a possibilidade de cistectomia. Nos casos onde não existem perspectivas de cura, ou com fatores clínicos que limitem o tratamento sistêmico, pode-se oferecer radioterapia para controle parcial da doença e melhora dos sintomas.

Diante de qualquer sintoma, é necessário consultar um urologista que irá analisar cada situação e indicar o melhor tratamento.

Câncer nos rins

Outra doença tratada por um urologista para mulher é o câncer nos rins.

Essa doença pode ser de vários tipos diferentes, dependendo em qual porção do néfron (unidade básica do rim) ela se origina. 

O mais comum  é o carcinoma renal de células claras – originários das células dos túbulos renais. 

As principais causas da neoplasia renal são o tabagismo, a obesidade e a hipertensão, sendo o primeiro o mais perigoso e comum deles.

Os pacientes podem apresentar hematúria (sangramento na urina), lombalgia (dores nas costas, normalmente em apenas um lado) ou perda de peso significativa (a partir de 10% do peso corporal). 

Também é possível, em pacientes mais magros, se palpar uma massa na região dos hipocôndrios/flancos. 

Entretanto, estes sinais ou achados ao exame físico normalmente acontecem em casos mais avançados. 

Atualmente, devido à popularização e facilidade em se realizar exames de imagem – notadamente a ultrassonografia abdominal – a maioria dos tumores de rim são diagnosticados de forma incidental.

O tratamento para o câncer nos rins pode ser feito por diferentes meios, de acordo com cada caso. 

O princípio mais importante na escolha da opção terapêutica, sem dúvida, é o controle oncológico da doença. Entretanto, logo após – no ranking de prioridades – está a máxima preservação possível de unidades filtradoras (néfrons). 

Estudos mostram que é possível a retirada, com segurança oncológica, de pequenos tumores (conforme a sua localização e relação com os vasos principais do rim) através da chamada nefrectomia parcial. 

Busca-se a retirada parcial do rim porque estudos mostraram que quanto mais néfrons pouparmos, menos riscos o paciente terá no futuro de outras doenças e, consequentemente, irá viver mais. 

Na nefrectomia parcial opta-se sempre pela abordagem videolaparoscópica, sendo que a abordagem assistida pelo robô (nefrectomia parcial videolaparoscópica robô assistida) é o “estado da arte” neste tratamento.

Em casos onde a massa tumoral compromete uma grande extensão do rim ou quando ela está com relações muito íntimas e de difícil separação dos principais vasos do órgão, opta-se pela retirada completa do órgão com a sua gordura própria (que o envolve) – além da retirada dos linfonodos regionais para melhor estadiamento e tratamento. 

Em casos muito selecionados, pode-se optar por apenas acompanhar pequenas lesões (de até 3 cm no seu maior eixo). 

Isso vale principalmente para pacientes mais idosos ou com outras doenças que irão aumentar muito o risco de um tratamento cirúrgico. 

Para esta abordagem é realizados exames de imagem seriados, servindo de controle da evolução da doença. Esta opção é denominada vigilância ativa de pequenas massas renais.   

Cálculo Renal

O cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins, é uma doença muito frequente.

De forma resumida, o cálculo renal constitui-se por formações sólidas de várias substâncias eliminadas pela urina, entre elas o oxalato de cálcio e o ácido úrico. A formação ocorre nos cálices renais ou na pelve renal. Ao se movimentarem no interior do órgão, podem causar sinais e sintomas.

Entre os sintomas que podem ser apresentados estão cólicas, náuseas, vômitos e  plenitude gástrica (“estufamento abdominal”).

Algumas causas do cálculo renal são: 

  • Baixa diurese;
  • Hipercalciúria;
  • Hiperuricosúria;
  • Hipocitratúria;
  • Hiperoxalúria;
  • Hiperparatireoidismo;
  • Hipomagnesúria, Cistinúria e Infecções do trato urinário.

Para o tratamento do cálculo renal, primeiramente são receitados analgésicos, antiespasmódicos, anti-inflamatórios não hormonais e, em casos extremos, opiáceos para alívio da cólica. 

Com a chegada dos procedimentos minimamente invasivos, geralmente há mais de uma alternativa terapêutica para um determinado caso, requerendo a participação do paciente na escolha do tratamento. 

Mas, normalmente, consiste na abordagem endoscópica do sistema coletor renal (porção do rim onde há a coleta da urina) com aparelhos conhecidos como ureteroscópios ou nefroscópios. 

Estes, através de visão direta, identificarão os cálculos e farão a fragmentação dos mesmos com energia decorrente de holmium laser. Ao final, os fragmentos serão retirados por pinças especiais, deixando os rins “limpos” dos cálculos.

Importante ressaltar que esta abordagem também é realizada em casos onde os cálculos, após se movimentarem, migram para o interior do canal que traz a urina do rim até a bexiga, chamado de ureter. 

Nestas situações a dor normalmente é muito mais intensa e de origem súbita, frequentemente associada com palidez, náusea e vômitos (pela força da dor percebida pelo paciente).

Diante de qualquer sintoma, procure um urologista para mulher e busque o tratamento mais indicado para o seu caso.

Para maiores informações sobre saúde feminina, acesse nosso blog e entre em contato com o Dr. João Pedro Bueno Telles, urologista que realiza atendimento em Porto Alegre. 

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